Estava olhando pro editor de textos do blog, ainda em branco, pensando no que escrever quando a Wanda subiu na bancada dos computadores. Opa! Deixa eu esclarecer: a Wanda não é minha mulher nem minha filha. Minha mulher é a Clara e minha filha, a Manuela, que nem mora comigo. A Wanda é minha gata. Pois ela subiu na bancada, caminhou até a frente do meu monitor, me olhou fixamente com seus olhos azuis e miou gelatinosamente baixinho. Como ela sempre faz isso, indiquei a ela que se acomodasse ao lado do mouse. E, como sempre, ela obedeceu.
A Wanda tem esse nome porque foi assim batizada pelo saudoso Brito em homenagem a sua avó. O Brito era companheiro da Aldanei, ambos colegas de trabalho. Tinham um gato e duas gatas. Não me lembro do nome delas e, se não me engano, o do gato era "Negão". Era um persa preto, de bom coração e bom caráter. Não tinha pedigree, mas era bem garboso. Quanto às gatas, uma era persa e a outra Himalaia. Ambas com pedigree. Pois o Negão traçou as duas na mesma ocasião. Da gata persa nasceram vários filhotes. Todos persas e de cores variadas. Da mãe da Wanda só nasceu ela: uma himalaia sem a cara chata característica da raça, o que a deixou mais linda.
Consta que nasceu em 1º de janeiro de 1995 estando, então, com mais de 14 anos. Mas tem um corpinho de 13.
O cotidiano da Wanda é como o de todos os gatos de apartamento: praticamente vive para comer — ou vice-versa — e dorme. Em alguns intervalos dessas duas atividades, no entanto, voa pelo apartamento. Depois de fazer suas necessidades nº 2, parte em desabalada corrida desde a sua caixinha (WC), na área de serviço, até o gabinete em que estão os computadores e onde passamos a maior parte do dia, ou até nosso quarto. O apartamento não tem tapetes e o piso é laminado. Dá pra imaginar as escorregadas que dá antes de se estatelar em algum móvel ou parede. Parece que está participando de um torneio de drift (uma técnica de direção de carros que consiste em deslizar nas curvas deixando escapar a traseira; algo como o conhecido cavalo-de-pau). Outra coisa que gosta de fazer é correr da Lila, nossa cadela PitPoodle (outro dia falo sobre ela). Passa pela Lila olhando de lado e, de repente, taca-lhe um tapa na bunda e sai correndo. Às vezes é alcançada ou encurralada sendo obrigada a ouvir estridentes latidos por algum tempo.
Teria muitas histórias pra contar sobre essa velhinha, mas vou ficar por aqui. Apreciem-na.
Um comentário:
Tudo na vida de Aldo é assim, como ele escreve. Claro, preciso, engraçado, apaixonante. Quem convive ou conviveu com ele, sabe bem o que quero dizer. Temos tido momentos divertidos com as nossas duas companheiras, Wanda e Lila, as quais fazem parte de nossas vidas, assim como nós na vidinha delas e que seja ainda por muito tempo.
Amo todos!
Beijos felinos!!!
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